domingo, 28 de fevereiro de 2010

Tu que és o glorioso!

LINDO o jogo hoje.
SFC, meu orgulhinho.
2x1.
E sem Robinho, hein?
Nem time reserva, pra não ter desculpa dessa vez.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Falando em medo..

Parei pra pensar nos meus medos, há 5 minutos.
Se me perguntarem qual é o meu maior medo, não sei dizer.
Todo dia, eu tenho que conviver com milhares deles, porque todos eles me fizeram criar hábitos.

Eu tenho medo de escuro, por exemplo.
Se não durmo com a luz acesa, saio correndo pra minha cama assim que aperto o interruptor, fecho o olho e só abro de manhã.
Na verdade, eu tenho medo de ver coisa no escuro.
Qualquer sombra parece mão, parece bicho, parece gente.
Eu não me arrisco a descobrir de onde a sombra vem.

Eu também não abro o registro do chuveiro do lado de dentro do box.
É assim desde que eu sou pequena e não existia uma razão pra isso.
Algum medo, sim, que eu não sabia qual era.
Até que um dia o registro girou, o chuveiro pegou fogo e eu fui extremamente grata ao meu costume estranho.
Agora eu sei.

Eu acordo com medo de ter perdido a hora.
Sempre de sobressalto e procurando o celular ou relógio mais próximo.

Depois vem o medo de não conseguir terminar nada do que eu já comecei, sabendo que vão aparecer muito mais coisas pra eu começar.

Eu tenho medo de estar perdendo tempo.
Dormir ou trabalhar demais.
E por isso, eu criei o hábito de nunca parar em casa.

Quase nunca fiz a escolha certa, é fato.
Minha afinidade com o erro vai muito além de qualquer explicação.
Vivo em estado permanente de medo de continuar optando pelo errado.

Tenho medo de descontar a minha raiva nas pessoas que nada tem a ver com ela e não saber como pedir desculpas.
O que é frequente..

Medo de não conseguir esquecer.
Medo de perder tudo o que eu já consegui.
E medo também de não conseguir mais.

Mas o medo também me bota pra correr, em um bom sentido.
Não de fugir.
E isso é bom.

Meus medos são todos maiores.

Do começo..

"Que é que eu posso escrever?
Como recomeçar a anotar frases?
A palavra é o meu meio de comunicação.
Eu só poderia amá-la.
Eu jogo com elas como se lançam dados: acaso e fatalidade."


[Clarice Lispector - amorzinho meu..]